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Instituto conclama advogados para atuar como voluntários

10 de setembro de 2004, 14h39

Por Redação ConJur

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O Instituto Canguru, entidade sem fins lucrativos que propõe ações judiciais para garantir a assistência gratuita a portadores de doenças metabólicas hereditárias, conclama advogados para trabalhar como voluntários.

Criado em 2002, o instituto tem como meta possibilitar aos portadores dessas doenças o acesso a todo medicamento necessário para tratamento. Agora, para atuar de forma mais efetiva, está buscando consolidar um grupo de profissionais do Direito para atuar nacionalmente.

Segundo o instituto, as ações são necessárias em razão do alto custo dos medicamentos e da não inclusão, para fornecimento obrigatório, dos doentes na lista do SUS. Com seis advogados voluntários atuando em São Paulo, o Instituto Canguru, já ajuizou 21 ações, todas com sucesso.

“A Justiça tem sido muito solidária nessas situações emergenciais, mas precisamos ter advogados espalhados por todo o país para que possamos atuar localmente, ajuizando e acompanhando os casos”, diz Lino Henrique de Almeida, advogado voluntário do Instituto Canguru que trabalha no Stroeter, Royster e Ohno Advogados.

Almeida cita, como exemplo, um caso em Manaus que está sem acompanhamento, com as conseqüências negativas que a morosidade de tomada de posição acarreta.

Os interessados podem conhecer o Instituto Canguru pelo site do Instituto ou entrar em contato direto pelo telefone 0800 7040055 e falar com Soraia ou Kelly.