Publicidade animada

Procurador quer proibir uso de modelos vivos em outdoors

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15 de outubro de 2004, 19h22

O Ministério Público do Trabalho na Bahia quer proibir o uso de modelos vivos em propagandas feitas em outdoors nas ruas da região metropolitana de Salvador. O MPT ingressou com Ação Cautelar contra a agência de publicidade Yes, que utiliza essa metodologia de publicidade.

De acordo com o procurador Manoel Jorge e Silva Neto, os modelos ficam expostos durante jornada extensa, fantasiados de bruxas, papai Noel e outros personagens, sob sol e chuva, e posicionados sob plataforma sem escadas ou aparelho de segurança.

O folder distribuído pela Yes afirma que “vem desenvolvendo um novo conceito de fazer publicidade”. O objetivo da agência é “sair do convencional, utilizar novas propostas”. Por isso, criou “uma nova maneira de fazer propaganda em outdoor, com muitas luzes, fogo, modelos, artistas em várias performances”.

A empresa também utiliza modelos posicionados em cima de automóveis em movimento. No entanto, para Silva Neto, há um limite à criatividade das empresas que atuam em tal segmento, que “é, de forma inegável, a dignidade dos trabalhadores”.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o procurador afirmou que a medida visa paralisar o procedimento empresarial “que indiscutivelmente vulnera a dignidade dos trabalhadores”, além de ameaçar a sua integridade física.

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