Muy amigo

Sarney não evita quebra do Banco Santos, mas salva sua poupança.

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18 de novembro de 2004, 19h05

Graças a suas boas relações com o poder e com o banqueiro Edemar Cid Ferreira, o ex-presidente Sarney pôde salvar a parte de sua poupança que estava depositada no Banco Santos, que sofreu intervenção do Banco Central na sexta-feira, 12 de novembro.

Tudo na mais perfeita ordem e legalidade. Grande amigo do banqueiro, Sarney foi procurado dias antes da intervenção para tentar salvar o banco do desastre. Não conseguiu fazer nada pelo Santos, mas se precaveu. Como admitiu em nota oficial, divulgada na noite desta quinta-feira (18/11), Sarney limpou sua conta no banco Santos, antes do naufrágio. O saque de cerca de R$ 2 milhões foi feito na quinta-feira, dia 11, um dia antes de o Banco Central anunciar a intervenção.

Leia a nota oficial de Sarney:

“Eu, como centenas de correntistas, em face dos rumores publicados na imprensa e existentes na praça sobre o banco santos, transferi meus depósitos, produto da venda da minha fazenda Pericumã para o Banco do Brasil, depósitos estes constantes de minha declaração de imposto de renda, há dois anos”.

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