Adesão em massa

Mais de 95% dos membros da Advocacia da União param em SP

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16 de março de 2004, 9h56

A greve por tempo indeterminado da Advocacia Pública Federal, deflagrada nesta segunda-feira (15/3), teve adesão de mais de 95% da categoria em São Paulo.

Segundo a procuradora da Fazenda Nacional da 3ª Região, Lucilene Rodrigues Santos, no primeiro dia de paralisação, na Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria da União e no Banco Central funcionou apenas o plantão.

Já na Procuradoria do INSS funcionou apenas o plantão e parcialmente a divisão responsável pelo juizado especial federal (pequenas causas). As Procuradoria Federais ( Anvisa, Funasa, Incra, Comissão Nacional de Energia Nuclear e outras) ficaram fechadas.

A paralisação dá prosseguimento à mobilização nacional por melhores condições de trabalho e realinhamento de salários que teve início há um mês.

Lucilene afirma que os membros dessas carreiras são responsáveis pela cobrança da Dívida Ativa da União e da Previdência Social, em processos que, somados, atingem o montante de R$ 300 bilhões.

“O fato é que essa demanda de processos em trâmite no Poder Judiciário e que, evidentemente implicam numa atuação efetiva dos procuradores não é diretamente proporcional ao quadro atual, tampouco ao número de servidores de apoio e de estrutura material”, afirma a procuradora.

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