A greve por tempo indeterminado da Advocacia Pública Federal, deflagrada nesta segunda-feira (15/3), teve adesão de mais de 95% da categoria em São Paulo.
Segundo a procuradora da Fazenda Nacional da 3ª Região, Lucilene Rodrigues Santos, no primeiro dia de paralisação, na Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria da União e no Banco Central funcionou apenas o plantão.
Já na Procuradoria do INSS funcionou apenas o plantão e parcialmente a divisão responsável pelo juizado especial federal (pequenas causas). As Procuradoria Federais ( Anvisa, Funasa, Incra, Comissão Nacional de Energia Nuclear e outras) ficaram fechadas.
A paralisação dá prosseguimento à mobilização nacional por melhores condições de trabalho e realinhamento de salários que teve início há um mês.
Lucilene afirma que os membros dessas carreiras são responsáveis pela cobrança da Dívida Ativa da União e da Previdência Social, em processos que, somados, atingem o montante de R$ 300 bilhões.
“O fato é que essa demanda de processos em trâmite no Poder Judiciário e que, evidentemente implicam numa atuação efetiva dos procuradores não é diretamente proporcional ao quadro atual, tampouco ao número de servidores de apoio e de estrutura material”, afirma a procuradora.