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Policiais Militares e Civis de SP terão formação sobre racismo

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3 de março de 2004, 19h12

O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB paulista, Hédio Silva Júnior, participou nesta quarta-feira (3/3/) da audiência no Palácio dos Bandeirantes, às 16h30, entre o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e Jonas Sant´Ana, pai do dentista negro assassinado por policiais, Flávio Ferreira Sant´Ana, há um mês. A OAB-SP propôs , e o governador assumiu o compromisso de que os policiais civis e militares terão formação sobre racismo.

Para a OAB-SP, o caminho a ser trilhado contra o preconceito nas relações da Polícia com a comunidade é, sem dúvida, a introdução obrigatória da disciplina de “Tutela Penal da Igualdade” nas Academias e Escolas de formação de policiais civis e militares.

“Essa inovação permitiria trabalhar com todos os grupos discriminados, além dos negros, caso das mulheres, homossexuais e outros”, pondera Hédio. “Outra vantagem de se implementar a temática das relações raciais e da discriminação é que não demandará recursos extras do Executivo”, diz o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D´Urso. (OAB-SP)

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