Aconteceu dia 19 deste mês numa audiência da 3ª Vara Cível da Justiça Federal de Porto Alegre. A ré — agente do SFH — arrolou uma única testemunha. Quando esta foi qualificada, o próprio advogado que a arrolara, formulou a contradita.
O juiz interveio: “Doutor, o senhor arrola uma testemunha e, agora, não deseja que ela fale a verdade, prestando o compromisso legal? Mesmo com a experiência que tenho, não havia enfrentado caso igual”. Visivelmente embaraçado, o advogado pediu a desistência do depoimento.
Só indo ao dicionário…
“Este processo está fadado a cafarnaum, onde concorrem restolhos de petições abracadabristas, típicas do ‘intelecto’ da parte autora e advogado, sabaguantes que são, desprovidos do mais comezinho saber elementar”. (De uma contestação em ação ordinária, na 6ª Vara Cível de Porto Alegre).
Curto e grosso
“O autor não passa de um idiota, em busca de pretensão desenxavida”. (De uma contestação na 1ª Vara Cível de Pelotas-RS).
Amigo da noite
“Requeiro citação com hora certa, a ser cumprida no prostíbulo Mangache, notório nesta cidade, onde o réu é habitual freqüentador, podendo a penhora fazer-se sobre o dinheiro que ele leva habitualmente nos bolsos”. (De uma petição em ação de execução, nos anos 70, no foro de Rio Grande-RS).
*Pérolas Processuais são publicadas no site Espaço Vital