Cachimbo da Paz

Greve pode fazer da PF um FBI brasileiro, diz Thomaz Bastos.

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27 de maio de 2004, 19h26

A greve de 70 dias dos policiais federais prestou-se à pavimentação de um acordo que pode levar a PF a ser “um FBI brasileiro”. A frase foi disparada na tarde desta quinta-feira (27/5) pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no gabinete de João Paulo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.

Cunha fez a ponte para um cachimbo da paz entre Thomaz Bastos e Francisco Carlos Garisto, presidente da Fenapef, a Federação Nacional dos Policiais Federais.

Garisto revelou que, na quarta-feira próxima, ele e Thomaz Bastos vão se sentar numa rodada de negociações para tratar do aumento de salários vindicado pela Fenapef. O governo sustenta que os federais queriam um aumento de 85%, pelo cumprimento da Lei 9266/96.

A Fenapef devolve que tal ceitil é irreal -e que em verdade apenas 250 entre 7 mil federais teriam este aumento. Segundo Garisto,a média de aumento salarial, caso a lei fosse cumprida, seria de 25%.

“Foi uma reunião interessante, que reabriu as negociações. Foi um marco, mas nada de salários foi falado. O ministro disse que a greve serviu de marco para tornara PF mais eficiente, que está contente com a PF que tem, e que vai fazer dela um FBI brasileiro”.

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