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Joaquim Grava vai interpelar dirigente do Corinthians

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10 de maio de 2004, 20h03

O médico Joaquim Grava vai entrar com uma interpelação judicial contra o vice-presidente de esportes terrestres do Corinthians, Nesi Curi. De acordo com o advogado Ricardo Innocenti , da Advocacia Innocenti e Associados, Grava “resolveu processar o dirigente após receber ofensas por telefone na presença de pacientes”.

Na última terça-feira (4/5), Joaquim Grava recebeu telefonema de Curi, propondo um acordo para ação trabalhista de cerca de R$ 3 milhões que o médico está movendo contra o clube. Ofereceu R$ 200 mil parcelados em 10 vezes.

Grava não aceitou a proposta e “foi agredido verbalmente pelo diretor, com palavras ofensivas à sua reputação”, disse Innocenti. “Ele estava atendendo a dois pacientes no momento das agressões e foi ameaçado por Nesi de proibir os jogadores de se consultar com ele”.

Na ação trabalhista, o ortopedista poderá pedir a penhora dos bens particulares do presidente do Corinthians, Alberto Dualib, ou os direitos federativos de algum atleta profissional de futebol do clube.

O médico entrou na Justiça do Trabalho com uma ação pedindo horas extras que não lhe foram pagas durante o período em que trabalhou no Parque São Jorge. “A indenização pode chegar à R$ 3 milhões”, diz o advogado.

Na última sexta-feira, duas testemunhas depuseram em audiência do caso Joaquim Grava realizada na 44a Vara da Justiça do Trabalho. O juiz pediu à Confederação Brasileira de Esportes que apresente todas as súmulas de jogos do Corinthians dos quais o médico participou. O clube apresentou apenas seis súmulas, afirma o advogado. (Ex-Libris Comunicação Integrada)

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