Operação Lince

PF investiga contrabando de diamantes de reservas de índios

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25 de junho de 2004, 13h31

A Polícia Federal investiga em sigilo um desdobramento da Operação Lince, deflagrada esta semana em São Paulo. O foco agora é investigar contrabando de diamantes das reservas dos índios Cinta Larga.

Pela operação Lince, foram presos dois delegados federais de Ribeirão Preto. José Bocamino, chefe da PF local, e seu subordinado Wilson Alfredo Perpétuo. A PF prendeu também o agente da PF Luiz Cláudio Santana, e mais dois acusados de roubos de carga — Roberto Lopes Alvares e Jair Dias de Morais, junto do advogado Fauzi José Saab Júnior.

A PF não divulga nomes. Mas sustenta que pelo menos um dos investigados de Ribeirão Preto estaria sendo conectado a contrabando de diamantes a partir das reservas dos Cinta Larga.

No início de 2004 o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, já declarara que 71 inquéritos sobre o contrabando de diamantes na TI Roosevelt, reserva dos Cinta Larga, estavam sendo tocados, com 121 pessoas indiciadas. No ano passado, a PF já prendera um agente da PF. Segundo a Polícia Federal, dentre os principais suspeitos de envolvimento no contrabando de diamantes, há um empresário que já foi indiciado nos Estados Unidos por lavagem de dinheiro proveniente de tráfico de drogas.

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