Causa indígena

Procuradoria tenta resolver irregularidades contra índios

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14 de junho de 2004, 18h52

Começa nesta terça-feira (15/6) a segunda visita da Unidade Móvel da Justiça do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região às aldeias indígenas de Pirajuí e Potrero-Guaçu, próximas à fronteira com o Paraguai. Lá vivem cerca de dois mil índios da etnia Guarani-Nhandewa.

Na ocasião, a procuradoria do trabalho tentará resolver os 30% dos 123 casos de irregularidades registradas entre os índios empregados na Usina Santa Olinda S/A – Açúcar e Álcool, que não foram solucionados por meio de acordo na primeira visita da Unidade Móvel.

De acordo com o procurador do Trabalho Cícero Rufino Pereira, a iniciativa da viagem teve origem na constatação do grande número de reclamações envolvendo trabalhadores indígenas das usinas de açúcar e álcool de Mato Grosso do Sul.

“São cerca de 100 ações por mês só na Vara do Trabalho em Amambaí e cerca de 300 ações, também por mês, nas duas Varas do Trabalho em Dourados, ambas em Mato Grosso do Sul”, disse Pereira.

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