Servidores parados

“Greve era o que faltava para acabar com Judiciário paulista.”

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5 de julho de 2004, 17h53

“A greve era o que faltava para acabar com o Judiciário paulista.” A afirmação é do presidente da Comissão da Reforma do Judiciário da OAB-SP, Ricardo Tosto, que esteve reunido com o presidente do TJ paulista, Luiz Tâmbara, na tarde desta segunda-feira (5/7). Tosto e os advogados Célia M. Nicolau e Jarbas de Andrade Machioni estiveram no TJ de São Paulo para prestar solidariedade ao presidente da instituição.

Tosto disse temer que a greve dure o mesmo período da última paralisação — mais de 70 dias. “Se essa greve durar muito tempo, o sistema que já estava entrando em colapso entra de vez”, afirmou. Segundo o presidente da Comissão de Reforma do Judiciário da OAB-SP, 70% dos cartórios do estado estão com as atividades paradas. O TJ paulista ainda não decidiu se suspenderá os prazos processuais.

“Esperamos que o governo negocie com os servidores do Judiciário para colocar um fim nessa greve”, disse Tosto. Segundo ele, ficou agendada uma reunião da Comissão com Tâmbara para a segunda quinzena de julho. A intenção é discutir uma reforma para o Judiciário paulista.

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