Compasso de espera

Advogados de Maluf se mobilizam com notícia de prisão

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2 de julho de 2004, 18h45

A notícia, não confirmada oficialmente, de que Paulo Maluf pode ser preso a qualquer momento ganhou peso nesta sexta-feira (2/7). Os advogados que defendem o ex-prefeito não conseguiram ter acesso ao inquérito criminal na justiça e nem ao andamento das investigações na Polícia Federal.

Maluf responde pela suspeita de lavagem de dinheiro no caso das contas bancárias das Ilhas Jersey, o que ele nega. A intensificação dos rumores mobilizou os advogados do candidato à prefeitura de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa de Maluf, não faz qualquer sentido uma ordem de prisão, uma vez que o ex-prefeito está colaborando integralmente com as investigações e não dispõe neste momento nem mesmo de seu passaporte, que foi entregue à justiça.

A explicação para a dificuldade dos advogados em ter acesso aos autos e documentos referentes ao caso seria a de que o delegado da PF que conduz as investigações está em Brasília. No inquérito que corre na 8ª Vara Criminal Federal, o motivo seria uma correição. O juiz titular está afastado e quem responde pela unidade é a juíza Sílvia Maria Rocha, que acumula também a titularidade da 2ª Vara Criminal.

Com a decisão do Superior Tribunal de Justiça de que o aspecto penal deve ser conduzido pela justiça federal, ficou com o Ministério Público estadual apenas a averiguação de improbidade administrativa.

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