Política de segurança

Sigilo bancário não é responsável por evasão de capital, diz suíço

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25 de fevereiro de 2004, 16h10

“O sigilo bancário não pode ser responsabilizado pela evasão de capital dos países de terceiro mundo”. A afirmação foi feita, nesta quarta-feira (25/2), por Urs Roth, diretor da Associação dos Bancos Suíços. Para o diretor, muitos dos problemas dos países em desenvolvimento são “obras próprias”. E isso acontece por falta de, por exemplo, uma adequada política de segurança.

Roth disse ainda que a Suíça é um dos lugares onde os bancos oferecem boas ofertas de serviços e as medidas necessárias de segurança aos seus clientes. Daí, a procura pelos seus serviços.

As afirmações foram feitas durante conferência de imprensa, na qual a associação apresentou pesquisa que mostra que 75% da população suíça aprova o sigilo bancário. No ano passado, a mesma questão tinha 80% de aprovação dos entrevistados.

Segundo o presidente da entidade, Pierre Mirabaud, a questão do sigilo bancário não deve se alterar tão cedo. “Nos próximos cinco anos eu não conto com nenhuma mudança substancial nesse sentido”, disse.

A pesquisa foi feita com 1.002 pessoas entre os meses de dezembro de 2003 e janeiro de 2004.

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