Bola sete

Carlinhos Cachoeira diz que é 'vítima' no caso Waldomiro

Autor

17 de fevereiro de 2004, 17h41

“Sou vítima e estou sendo caluniado.” A afirmação é do empresário, Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele aparece nas gravações divulgadas pela revista Época, desta semana, negociando verba para campanha eleitoral do PT com o subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Waldomiro Diniz.

O vídeo mostra que uma parte do dinheiro seria destinada para Waldomiro — homem de confiança do governo. Na época, ele presidia a Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro).

Em reportagem publicada na Folha de S. Paulo, na segunda-feira (16/2), o repórter Rubens Valente informou que o grupo de Cachoeira venceu a concorrência para prestar serviços para a loteria oficial na gestão de Olívio Dutra (PT), no Rio Grande do Sul. Em 2001, Dutra foi investigado por suposta conivência com o jogo do bicho.

Os advogados Ricardo Hasson Sayeg, Nelson Luiz Pinto e Celso D’Avila, do escritório Hasson Sayeg, Finkelstein, D’Avila e Nelson Pinto Advogados, assumiram a defesa do empresário.

Cachoeira disse que vai “colaborar ampla e irrestritamente com todas as investigações” sobre o caso.

Leia a nota enviada à revista Consultor Jurídico

Nota Oficial nº 01/2004

Esclarecimento Público

Tendo em vista a menção à minha pessoa nos meios de comunicação, venho pela presente, na condição de homem de bem, pai de família, com residência fixa e trabalho honesto, reafirmar à opinião pública que sou vítima e estou sendo caluniado, o que irei demonstrar perante a Justiça, com responsabilização civil e criminal de quem de direito, motivo pelo qual espero que os fatos noticiados sejam devidamente apurados e coloco-me totalmente à disposição das Autoridades Policiais e do Poder Judiciário, a fim de colaborar ampla e irrestritamente com todas as investigações que vêm sendo realizadas.

Anápolis, 17 de fevereiro de 2004.

Carlos Augusto de Almeida Ramos

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!