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Veja aqui os últimos boatos que rolam pela comunidade

15 de agosto de 2004, 3h37

Por Redação ConJur

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Truques do poder

Querem dar status de ministro de Estado ao presidente do Banco Central. O sentido da medida seria o de blindar Sua Excelência de forma a reforçar seu foro privilegiado e suas prerrogativas. Claro: o cargo fica mais apetitoso também. A iniciativa, porém, não cabe em decreto. Se vier, será por Medida Provisória.

O plano distancia o Banco Central da propalada meta de torná-lo autônomo.

Frutos do mar

Ano eleitoral é fogo. Inventam todo tipo de boato para dizer que o governo usa de seu poder para enfeitiçar a oposição e encantar seus aliados. A última intriga dá conta de que o próximo escândalo dá curso às investigações sobre envio ilegal de dinheiro para o exterior. A Polícia Federal cairia pesado em endereços pelos quais se operou remessas via Banestado e aquele banco esquisito chamado MTB pela empresa doleira Beacon Hill. A PF teria batizado a operação com a tradução de Faroleiro. O MP preferiu Operação Polvo. Mas como a ofensiva vazou, pode ser que a iniciativa seja abortada.

Meus sais

A TV Justiça está transmitindo o julgamento, no STF, da política do governo para o setor elétrico. A tentativa de pedir vista da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Medida Provisória que virou lei não funcionou. Os ministros decidiram que vício de MP inconstitucional contamina a lei. O boato é que o ministro Joaquim Barbosa, que pediu vista da ADI, na hora de apresentar seu voto, pediu vênia. Quando Jobim chamou a apreciação da matéria, JB teria respondido, candidamente, que sua assessoria ainda não concluíra a produção do voto. O pleno teve aguardar bastante tempo até que o papelório chegasse para que o ministro dissesse o que pensa da matéria.

Caso Kroll

Ninguém entendeu até agora porque o dito espião português, Tiago Verdial (que, na realidade, viveu a vida inteira no Brasil), chegou a ser preso sem ser indiciado, fichado ou mesmo prestado declaração oficialmente. Mas dúvida mesmo persiste sobre o fato de o moçoilo ter tido sua prisão decretada 1 mês antes de ele ter sido procurado pela PF. A equipe que o visitou em sua casa, duas semanas antes de sua prisão, dizem pessoas maliciosas por aí, não estaria a serviço do Estado e sim a serviço da iniciativa privada.

Essa gente maldosa vive dizendo coisas por aí. Dizem. Mas não provam.