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Agência de falsos empregos liberava presos para o crime

27 de abril de 2004, 22h51

Por Redação ConJur

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Na noite desta terça-feira (27/3), o Terceiro Distrito Policial da rua Aurora, no centro de São Paulo, começou a investigar um caso intrigante, registrado sob o número 4.236/04: o suposto desvio de presos em regime semi-aberto, da Cadeia de Franco da Rocha (a 50 quilômetros a leste de São Paulo), para “trabalhar” em empresas fantasmas.

A central desse agenciamento de falsos empregos para detentos funcionava num escritório no Largo Paissandu, na região central de São Paulo. Ali, a polícia encontrou pelo menos 30 carteiras de identidade, fichas de solicitação de empregos com timbres de empresas inexistentes, contratos de trabalho falsos e solicitações nominais de presos para trabalhar nessas “empresas”.

Os policiais do Terceiro Distrito Policial encaminham nessa quarta-feira o caso para Corregedoria de Polícia Judiciária de São Paulo. Especula-se que os detentos desviados da cadeia poderiam ser empregados em novas atividades criminosas, já que legalmente saíam da cadeia com contratos de trabalho agenciados pelo escritório do Largo do Paissandu.