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Supremo e TV Cultura renovam parceria na TV Justiça

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15 de abril de 2004, 17h24

O ministro Maurício Corrêa, presidente do Supremo Tribunal Federal, recebeu, nesta quinta-feira (15/4), o presidente da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima. O STF renovou o contrato com a TV Cultura, uma das televisões públicas mais premiadas do país, mantida pela Fundação Padre Anchieta, para a operação da TV Justiça.

A renovação do contrato também prevê o aumento da capacidade produtiva da TV Justiça, cujo conteúdo, linha editorial e supervisão ficam a cargo do STF.

No encontro, Maurício Corrêa parabenizou o trabalho da TV Cultura na condução técnica da TV Justiça e mostrou entusiasmo com a renovação contratual. “Há, agora, uma perspectiva mais ampla, na medida em que esse entendimento nosso com a TV Cultura se amplia, pois vai possibilitar que se aperfeiçoe a transmissão de programas relativos às atividades do Judiciário”, afirma.

Para o ministro, a TV do Supremo funciona como mais um mecanismo de controle das atividades do Judiciário. “Temos o Ministério Público, os advogados, essa veiculação feita pela TV Justiça e, em breve, a da Rádio Justiça”, explica, fazendo referência ao lançamento da emissora de rádio do STF, marcado o final do mês de abril. Para Corrêa, é necessário que a TV Justiça seja transmitida, também, em canal aberto, “para que o acesso seja de toda a população brasileira, sem essa diferenciação de que só quem pode pagar uma assinatura pode ver a TV”. Hoje, só é possível assisti-la nas televisões a cabo e por DTH (Direct TV e Sky).

O presidente da Fundação Padre Anchieta também encara a TV Justiça como um instrumento ao mesmo tempo de controle e de aproximação entre o Judiciário e a sociedade. “Não há julgamento mais correto, mais coerente, que o da opinião pública”, reforça Cunha Lima. Para ele, os altos índices de audiência dos julgamentos do STF demonstram o interesse da população pelas atividades do Judiciário. “Isso, sim, é a novela do real, da vida comum, das necessidades, dos direitos. Não há nada mais republicano do que a TV Justiça”, analisa Cunha Lima. (STF)

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