Última Instância

Mercado ganha novo site jurídico comandado por Nóbrega e Cosso

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5 de abril de 2004, 12h12

O mundo jurídico ganhou, nesta segunda-feira (5/4), mais um site jurídico: a Última Instância. A revista eletrônica é comandada por Juliano Nóbrega e Roberto Cosso. O veículo se diferencia da grande maioria dos sites do setor por ser produzido por jornalistas e ser independente, ou seja, não pertence a entidades nem a órgãos jurídicos.

Cosso, um dos editores, trabalhou no jornal Folha de S. Paulo. Ele foi o primeiro jornalista do Brasil a mostrar que o ex-prefeito Paulo Maluf tinha dinheiro na Suíça, diferentemente do que o político sempre alegou.

A primeira edição da revista trata, entre outros assuntos, da vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do ministro Maurício Corrêa, em maio. O advogado Eros Roberto Grau, 62 anos, professor titular da Faculdade de Direito da USP, deverá ser o próximo ministro do STF, de acordo com a Última Instância.

Última Instância — www.ultimainstancia.com.br — tem links com as principais notícias jurídicas publicadas nos maiores jornais do Brasil. A jornalista responsável é Beatriz Castro. A redação é integrada por Roberta di Bari e pelo repórter fotográfico, Luiz Fernando Galante.

Leia o primeiro Editorial de Última Instância

Editorial

Estamos dando a partida de um projeto comprometido com a transparência das idéias e a qualidade da informação.

Última Instância é uma revista eletrônica voltada para o mundo do direito. Propõe, no entanto, um outro ponto de vista para abordá-lo. Os textos que aqui poderão ser lidos assumem a pretensão de expor as entranhas dos debates legais e constitucionais que definem a ordem jurídica do país.

A raiz desta iniciativa está no terreno fértil, por vezes inóspito, da democratização do saber e do conhecimento. Estaremos satisfeitos com nosso trabalho apenas quando forem claros os sinais de que colaboramos para o livre acesso dos leitores ao intrincado arcabouço normativo que regula o Estado e a sociedade.

Nossa ferramenta é o pluralismo de temas, concepções e colaborações. As páginas virtuais de Última Instância estão abertas para especialistas, acadêmicos, advogados, juízes, promotores, procuradores e estudantes. Mas também queremos um diálogo com os cidadãos que dão legitimidade e vida às inspirações dos operadores do direito.

Acreditamos serenamente que a visibilidade e a compreensão dos processos legais é um dos pilares do regime democrático. A intervenção pública para a defesa ou a reforma da ordem pressupõe, entre outros requisitos, o desbravamento e a desmistificação desses códigos que sacramentam as razões do poder.

Tentaremos evitar, por todos os meios, que nossa produção pasteurize conceitos ou formulações. Arcamos, no entanto, com a ambição de provar que o direito e o prazer da leitura não são elementos antagônicos. A ruptura com o hermetismo que amesquinha o debate, aliás, demanda um tempero de elegância, simplicidade e picardia.

Com esses propósitos e compromissos, nossa sorte está lançada. Fazemos ao leitor um convite a ocupar o espaço que abrimos. Esperamos, com isso, estabelecer uma relação harmoniosa e suave. Quando isso acontece, longa e proveitosa vida tem uma empreitada.

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