O ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro, negou nesta sexta-feira (14/2) que após a aprovação da nota oficial da última terça feira esteve reunido com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Nilson Naves, para lhe prestar solidariedade.
Para Reginaldo, "fraudou a verdade" quem informou que ele esteve com o ministro. A notícia do encontro foi publicada pelo jornal O Globo.
"Não é verdade que estive no gabinete do presidente do STJ, ministro Nilson Naves. Aliás, jamais compareci ao seu gabinete desde a sua posse. Igualmente, não mantive contato de qualquer natureza com o presidente do Superior Tribunal de Justiça", afirmou.
"Fraudou a verdade aquele que informou à jornalista Carolina Brígido, autora da matéria, que eu compareci ao gabinete para hipotecar solidariedade ao presidente do STJ. Como ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, solidarizei-me com as posições manifestadas no artigo publicado pelo presidente da entidade, Rubens Approbato Machado, no jornal Folha de S. Paulo bem como com a manifestação do ministro do STJ, Franciulli Netto", disse.
"Por esta razão, seria uma hipocrisia ter uma conduta diversa perante o presidente do STJ, pois representaria inominável traição à instituição que com muito orgulho presidi e da qual jamais me afastarei", finalizou.
O conselheiro federal Roberto Rosas também negou que manifestou apoio ao ministro Nilson Naves e reiterou que mantém o seu voto a favor da nota oficial da OAB.
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