Coluna do Rio

Cantora americana processa Universal Music por danos morais

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19 de março de 2002, 10h45

A cantora americana Connie Francis acionou a Universal Music porque a gravadora cedeu suas canções para dois filmes com cenas de violência sexual.

A gravadora não poderia ter sido mais grossa. Connie, hoje com 62 anos, foi estuprada e espancada em 1974. As conseqüências psicológicas marcaram terrivelmente sua vida.

A cantora tentou suicídio, em 1984, e já passou por várias instituições psiquiátricas. Agora quer que a gravadora pague uma quantia milionária por danos morais.

Palpites de ministro

Depois de analisar a situação política do país, um ministro do STF especulou sobre a hipótese de Ciro Gomes ser apoiado pelo PFL. “O senador Roberto Freire, presidente do PPs, vai lembrar que seu antigo partido, o PCB, já banira em 1958 com os processos de Moscou a máxima de que os fins justificam os meios. A História nos tem ensinado repetidamente que os meios podem contaminar os fins”.

Por um fio

Com a provável desincompatibilização de Roseana Sarney, o ex-ministro dos Transportes José Reinaldo assume o governo do Maranhão.

Se o Ministério Público e a Polícia Federal tivessem esperado o dia 4 de abril para o desfecho da ação contra a governadora do Maranhão, Roseana não teria direito a foro especial nem segredo de Justiça.

Como a operação foi feita antes, combinada com todos os holofotes da imprensa, o resultado efetivo foi menor do que poderia.

Vacina contra dossiês

O governador do Rio, Anthony Garotinho, está tentando se vacinar contra a guerra dos dossiês. Até pagou uma auditoria privada na sua administração para ganhar atestado de idoneidade.

Sem licitação

Observação de um deputado estadual: “O chefe da Procuradoria-Geral do Estado do Rio, Francisco Comte, precisa fazer um exame de consciência rigoroso. Há três anos, desde que assumiu as funções, a Companhia do Metrô não realizou uma única licitação para as obras de expansão do sistema. Todas a despesas foram contratadas através de aditivo aos contratos antigos”.

Revista Consultor Jurídico, 19 de março de 2002.

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