Coluna do Rio

Marcus Faver compara narcotráfico brasileiro com máfia italiana

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27 de maio de 2002, 12h45

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Marcus Faver, afirmou que o narcotráfico e o jogo do bicho no Brasil são organizações que têm semelhanças com a máfia italiana. Segundo Faver, que também citou os cassinos, o crime organizado no Brasil está crescendo.

O alerta do magistrado foi feito na abertura de um seminário em homenagem ao juiz italiano Giovanni Falcone, morto há dez anos pela máfia, quando investigava o crime organizado na Itália.

Por um fio

A continuação das comissões de conciliação entre partes e empregados para evitar processos longos na Justiça está ameaçada. O ministro Francisco Fausto, presidente do TST, entregará ao ministro do Trabalho, Paulo Jobim, um documento sobre os abusos cometidos.

Segundo Francisco Fausto, alguns conciliadores estão ganhando até R$ 50 mil por mês. Os conciliadores forçariam acordos mesmo em casos de flagrante injustiça para poderem receber os percentuais do valor da causa.

Cartão de crédito

O Tribunal de Contas da União julgará, quarta-feira (29/5), o contrato de US$ 5 milhões que o Banco do Brasil assinou no governo Collor para encomendar cartões de crédito à empresa Upsi Card. A diretoria do banco, à época, pode ter problemas.

Fim de contrato

A Ambev investiu US$ 15 milhões na manutenção de 25 postos de salvamento nas praias cariocas, entre 1994 e 2002. Os postos passaram a ter banheiros limpos.

O contrato acaba no dia 1º de junho por causa de um parecer dos procuradores do município que proíbe propaganda no local.

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