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Corregedora pede apoio para apurar corrupção de juízes

23 de maio de 2002, 18h48

Por Redação ConJur

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O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio, recebeu a corregedora-geral do Ceará, Águeda Passos Martins. Ela informou ao ministro sobre o processo de moralização pelo qual está passando o Tribunal de Justiça do seu Estado.

A desembargadora pediu a ajuda do ministro para dar continuidade ao trabalho que iniciou. Águeda falou sobre o afastamento de dois desembargadores por corrupção e do possível afastamento de mais três juízes pelo mesmo motivo. Eles são acusados de venda de acórdãos, de liminares, negociações de decisões, entre outros.

A corregedora-geral afirmou que está sofrendo retaliações por parte de um dos desembargadores afastados. Os juízes entraram com representações contra ela no Superior Tribunal de Justiça. Alegaram que durante sua gestão houve desvio de recursos.

Segundo a corregedora, as reclamações estão sendo examinadas pelo Tribunal de Contas do Ceará. O Tribunal é o órgão competente para apurar essas supostas irregularidades.