Punição do TED

Tribunal de Ética da OAB-SP suspende advogada do PCC

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29 de julho de 2002, 12h29

A advogada Leyla Maria Alambert, presa em maio durante uma megablitz feita nos presídios de São Paulo, está suspensa preventivamente por 90 dias. A decisão é do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP. A advogada é acusada de envolvimento criminoso com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela atuava como advogada de algumas lideranças do PCC.

Em junho, a Ordem paulista também suspendeu Anselmo Neves Maia, também por 90 dias, sob a mesma acusação.

Para o presidente do TED, Jorge Eluf Neto, a suspensão é medida preventiva que deve ser tomada quando o advogado fere o Código de Ética da Advocacia e tem conduta incompatível com a moral individual, social e profissional.

Leyla e Anselmo continuam a responder processo ético-disciplinar no Tribunal de Ética da OAB-SP. A pena mais rigorosa prevista para a punição de ambos é a cassação da carteira profissional de advogado.

A advogada Mônica Fiori, que também teve prisão temporária decretada juntamente com Anselmo e Leyla, ainda não teve sua situação avaliada pelo Tribunal de Ética e Disciplina. Mônica foi libertada em 27 de maio por falta de provas.

A Justiça Estadual decretou no dia 7 de junho a prisão preventiva dos dois advogados, Anselmo e Leyla, até o julgamento do processo.

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