A chave do e-business

Obstáculos para o e-business devem ser encarados. Vale a pena.

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13 de julho de 2002, 23h29

O grande desenvolvimento tecnológico alcançado nos últimos anos trouxe inúmeros benefícios e, por conseguinte, a concretização de mudanças nos modelos organizacionais e de negócios das corporações.

No passado, os empreendedores pensavam que o sucesso seria alcançado com a obtenção de lucros cada vez maiores, sem levar em conta as pessoas que proporcionariam esse camuflado sucesso. Ademais, os processos internos das grandes corporações, em grande parte, eram manuais e o seu comando era exercido de maneira centralizadora. Mas e nos dia atuais? Referidas práticas seriam as melhores?

Claro que não. Hoje vivemos a era digital, da informação, das redes… Ou melhor, vivemos a era da integração!

As grandes empresas e corporações do presente perceberam que o sucesso não mais estava centrado em ganhos pecuniários e sim, na transformação do modelo gerencial a ser seguido. Nesse sentido, constataram que a descentralização das decisões e a valorização das pessoas integrantes da empresa seriam o marco inicial das mudanças.

Uma vez efetivada essa integração entre pessoas, as quais, efetivamente, formariam uma equipe de trabalho buscando o sucesso, se consolidou a necessidade da integração das atividades exercidas por referida equipe e, conseqüentemente, sua relação com os ambientes externos à empresa – consumidores, fornecedores, etc.

Surgem, então, mecanismos tecnológicos possibilitadores da integração, tanto dos ambientes internos quanto dos ambientes externos à empresa.

A integração interna, via de regra, seria pautada pela integração entre as pessoas de toda a corporação, com a efetiva transformação cultural e gerencial da empresa, onde os processos manuais seriam substituídos pelos automatizados. Assim, as informações estariam disponíveis a todos em tempo real, o que possibilita redução de custos operacionais e, conseqüentemente, do tempo dispensado na elaboração de algum trabalho.

A integração externa seria pautada pela integração da empresa com todos àqueles que fazem parte de sua cadeia de valores, que não a própria empresa. Como exemplo, citamos os fornecedores, consumidores, representantes, parceiros, entre outros.

Esse é o e-business por excelência, consubstanciado na integração total entre pessoas e processos, tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo à empresa. É claro que os empreendedores buscam constantemente a referida excelência, mas muitas vezes, esbarram em questões como a ausência de recursos financeiros para efetivar as mudanças e a resistência a transformações por parte dos antigos membros da corporação.

Nesse sentido, acreditamos que barreiras e resistências às novas tecnologias/práticas sempre existirão. Mas o verdadeiro empreendedor, o qual permanecerá no mercado, é aquele que está disposto a enfrentá-las e superá-las. Por tal fato, vislumbramos que em poucos anos as empresas estarão em consonância com o verdadeiro e-business.

Por fim, citamos exemplos vencedores como o da Motorola e da Nortel, que, utilizando mecanismos tecnológicos disponíveis no mercado, oferecidos por empresas como SAP, Oracle, entre diversas outras, estão consolidando cada vez mais a prática do e-business por excelência. Como já destacado, é o que buscam as empresas da atualidade.

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