Coluna do Rio

Desembargador do RJ ironiza situação do Sistema Penitenciário

Autor

2 de julho de 2002, 13h36

O Sistema Penitenciário do Rio foi alvo de ironias de um desembargador presidente de Câmara Criminal no Rio. “Pelo visto, impossível de ser coibido, o uso de telefones celulares nas cadeias chamadas de segurança máxima consolida de vez a idéia de que os bandidos, com a conveniência de algo ou alguém, converteram os presídios do Rio em escritório particular”.

Segundo o desembargador, “a revelação de que presos tentaram promover bailes funks atrás das grades mostra como podem vir a ser diversificados os serviços especiais oferecidos pelos presídios cariocas”.

“Depois de um dia de intenso trabalho ao telefone, de horas na comercialização de drogas, compra de armas e encomenda de assassinatos, os presos relaxariam com bailes privês. O que ainda falta descobrir sobre o doce cotidiano das prisões do Rio?”, questiona.

Confusão arrumada

Empossado há pouco tempo, o advogado-geral da União, José Bonifácio de Andrada, já está no centro de uma confusão. Em uma só canetada, ele nomeou como advogados da União 800 assistentes jurídicos que trabalhavam no órgão.

De acordo com a Constituição, somente por meio de concurso público a função pode ser exercida. A Procuradoria da República abrirá inquérito sobre o caso.

Em alta

O advogado pernambucano, José Paulo Cavalcanti, é o primeiro presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social.

Uma das missões do órgão, vinculado ao Congresso, será analisar o conteúdo dos programas de televisão no país.

Evidência

Com o grande interesse da mídia internacional sobre a Seleção, o ex-técnico Zagallo está sendo procurado como nunca por jornais e Tvs estrangeiros.

Ele contratou um escritório de advocacia no Rio para sua assessoria jurídica e passou a cobrar US$ 2.500 por entrevista.

Autores

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!