Mais um capítulo

Justiça manda apreender gado e terras da Boi Gordo em MT

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18 de janeiro de 2002, 12h25

A Justiça de Mato Grosso determinou o cumprimento das cartas precatórias para arrestar bens do Grupo Fazendas Reunidas Boi Gordo em Chapada dos Guimarães e Mirassol do Oeste.

A ação foi impetrada pela Associação dos Parceiros e Credores das Fazendas Reunidas Boi Gordo. A fiel depositária dos bens é a presidente da APCBG, Cláudia Zelenkovas. A Boi Gordo informou que vai recorrer porque decisões como essa privilegiam apenas poucos credores.

As cartas precatórias foram expedidas pela 10ª Vara Cível Central da Comarca de São Paulo.

Na fazenda Modelo Aguapeí da Boi Gordo, em Mirassol do Oeste (divisa da fronteira do Brasil com a Bolívia) a Justiça determinou a busca e apreensão de 3.843 cabeças de gado e 207 eqüinos (cavalos, éguas, burros e mulas). Nos autos, há ainda a relação de mais de 60 itens de máquinas e implementos agrícolas.

Em Chapada dos Guimarães, a Justiça determinou a busca e apreensão de mais de 27 mil hectares de terras (lotes) em duas localidades: Genipapeiro e Núcleo Colonial Jamacá.

Determinou ainda o arresto de quatro fazendas do grupo: Buriti (1.120,400 hectares); Eldorado (1.329 hectares); Manacá I (1,047 milhão de hectares) Manacá II (218,3679 hectares).

Segundo a associação, será feito um levantamento de todos os bens arrestados para garantir de pagamento de investimentos dos 700 associados lesados.

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