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União deve ser acionada por morte de pessoas na BA

27 de fevereiro de 2002, 20h45

Por Redação ConJur

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A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos deve entrar com representação cível contra a União em razão da explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano (BA). A entidade anuncia que impetrará a ação na próxima segunda-feira (4/2), na Justiça federal. Com a explosão, 62 mulheres e 2 crianças morreram.

A entidade documentou a existência de outras quatro fábricas clandestinas de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus (BA). O Ministério do Exército, que deveria fiscalizar atividades ligadas à produção de material explosivo, segundo a entidade, tem ignorado as fábricas ilegais na cidade — que empregam mulheres e crianças, burlando a fiscalização da Secretaria Regional do Trabalho.

As pessoas que trabalham nessas fábricas recebem 50 centavos pela produção de mil traques (pequenas quantidades de pólvora embrulhadas em papel, também conhecidas como biribas).