Comissão recua

Presença de delegados faz AL-SP cancelar coletiva sobre o Gradi

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20 de agosto de 2002, 18h09

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, deputado Renato Simões (PT), e o presidente da Casa, Walter Feldman, cancelaram a entrevista coletiva em que seriam divulgadas ações ilegais praticadas pelo Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância (Gradi).

A coletiva estava marcada para às 14 h. Por volta das 13h30 começaram a chegar delegados da Polícia Civil no auditório em que aconteceria a entrevista com a Comissão de Direitos Humanos. Segundo a assessoria de imprensa do deputado, mais de 300 delegados estavam no auditório e, diante da situação “inusitada”, a coletiva foi cancelada. A assessoria de imprensa informou que mais “viaturas da PM do que o normal” estavam no pátio da AL paulista nesta tarde.

No final da coletiva, seria feito um ato para pedir a renúncia do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.

O documento que seria divulgado na coletiva afirma que “como se não bastasse essa sucessão de ilegalidades, há notícias de que o Gradi tem se dedicado também a fichar e prender ativistas jovens dos movimentos políticos e sociais, chegando a ponto de coagi-los a serem informantes da polícia, prefigurando o novo Dops”.

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