Legislação no alvo

Diretor de empresa critica falta de lei para punir spam no Brasil

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29 de abril de 2002, 18h33

O diretor da empresa Ecentry, Gil Giardelli, criticou a falta de legislação no Brasil para punir o spam durante apresentação ao Comitê de E-Business da Amcham-SP. Ele disse que os usuários já começaram a se manifestar contrariamente à atividade.

Citou o caso de sentença da juíza de Campo Grande que, no final de 2001, comparou spam à mala direta. “A comunidade de internautas reagiu. Um grupo chegou a enviar cerca de 3 mil e-mails diários para a juíza, questionando se as mensagens não a atrapalhavam”, contou Giardelli.

Segundo o consultor, somente em 2001 o problema com spam causou prejuízos de US$ 8,2 bilhões na Grã-Bretanha, com perda de produtividade, manutenção e atualização de sistemas para acomodar o tráfico de e-mails indesejados.

Para Giardelli, empresas que desejam começar uma ação de marketing por e-mail devem tomar alguns cuidados fundamentais para que sua mensagem não seja confundida com spam pelos clientes. “Ser identificado como um spammer pode trazer conseqüências irreversíveis na comunicação pela Internet”, disse.

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