Abobrinhas virtuais

Mensagem sobre fraude em conexões de alta velocidade é falsa

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14 de abril de 2002, 12h49

Há cerca de duas semanas, mensagem eletrônica atribuída a “Reynaldo Andersen K. Pellegrini”, que se arroga à condição de engenheiro de Novas Tecnologias do ITA e de colaborador deste veículo de informações jurídicas, fez uma acusação não comprovada.

A mensagem relata supostas fraudes aos direitos de consumidor, praticadas por operadoras telefônicas. O assunto é interessante. Mas padece de pelo menos uma fraude básica: nem a Revista Consultor Jurídico, nem o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica têm ou tiveram alguém com o nome citado em seus quadros. Pelo rastreamento feito, essa pessoa não existe.

Sem o e-mail do remetente original não foi possível localizar com precisão o computador de origem.

Variações da mesma mensagem eletrônica surgiram, agora assinadas por outras pessoas, inclusive militares, mas com o mesmo teor.

Dezenas de pessoas, por telefone e por correio eletrônico, procuraram a redação da ConJur para se certificar da falsidade da mensagem. Pelo menos uma operadora telefônica fez o mesmo.

Não se tem comprovação das afirmações feitas na mensagem. O internauta Djony Weverton analisou o texto e conclui que as acusações não passam de “abobrinhas”.

Portanto, reiteramos o contido na notícia “Empresas usam falsa justificação para enviar spams” – pedimos a compreensão dos leitores, ao mesmo tempo em que sugerimos a checagem – fazendo uso de nossa ferramenta de busca, localizada na capa do site – de notícias estranhas ou suspeitas, confirmando, assim, a existência e veracidade das mesmas.

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