Nicéa Camargo é condenada por injuriar Paulo Maluf
5 de abril de 2002, 11h47
A 7ª Câmara do Tribunal de Alçada de São Paulo condenou a ex-primeira-dama Nicéa Camargo (ex-Pitta) por injuriar e caluniar Paulo Maluf. Esta é a primeira derrota criminal de Nicéa. Ela já ganhou mais de onze ações criminais movidas por políticos.
O relator da apelação, juiz Pinheiro Franco, mandou Nicéa cumprir pena de detenção de um mês. A punição foi substituída por pena restritiva de direitos. Nicéa terá que doar o valor de 40 cestas básicas para uma entidade, segundo o relator.
A briga com o ex-prefeito começou depois que Nicéa concedeu entrevista ao Diário Popular. Ela afirmou: “Acho que a Justiça foi feita mas ainda é preciso condenar o Paulo Maluf que é o mentor de toda essa corrupção instalada em São Paulo”.
O ex-prefeito foi defendido por Maurício Leite, advogado da área penal do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados Associados.
O advogado afirmou que, caso seja mantida a decisão, Nicéa perderá a primariedade. “A sentença é importante porque cria um caráter punitivo para declarações irresponsáveis de pessoas que costumam conceder entrevistas em jornais sem nenhum vínculo com a verdade”, disse Leite.
A advogada criminal da ex-Pitta, Andréa Guedes Miquelin, vai recorrer no próprio Tribunal de Alçada porque a decisão não foi unânime.
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Apelação 1281779-0
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