ABN Amro é processado por racismo no Rio de Janeiro
26 de setembro de 2001, 12h20
O Disk Racismo do Rio de Janeiro vai processar o ABN Amro embasado na lei Afonso Arinos. Segundo o Disk Racismo, três clientes negros foram impedidos de entrar em agências do banco no Rio de Janeiro.
Livre de ação
O advogado Humerto Perri conseguiu trancar a ação penal contra o empresário da noite Carlos Castilho. O empresário foi indiciado pela promotoria pública do Estado Rio por fazer disparos de arma de fogo em via pública.
O ex-defensor público, ex-promotor, ex-juiz, ex-desembargador e, agora, advogado, conseguiu provar que os disparos foram acidentais. Assim, a 6ª Vara Criminal do Rio concedeu habeas corpus para trancar a ação penal.
Acordo criticado
O Instituto dos Advogados Brasileiros aprovou parecer do conselheiro, Geraldo Sampaio, em que critica o acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre a sessão da base de Alcântara.
O presidente do IAB, Marcelo Cerqueira, está enviando o parecer ao deputado Waldir Pires (PT-BA), relator do assunto na Câmara.
Denúncias na PF
A Associação Rio Contra o Crime deve fechar convênio para criar o primeiro Disk Denúncia da Polícia Federal. O serviço na Superintendência Regional do Órgão terá pelo menos 25 atendentes. O Disk Denúncia vai receber informações sobre tráfico de drogas, armas e terrorismo.
Violência no Brasil
Os acidentes de trânsito e homicídios estão entre os maiores responsáveis pelas mortes causadas no país. Representam cerca de 15% do total registrado no Brasil. Perde apenas para mortes causadas por problemas do aparelho circulatório.
A arma de fogo é a mais usada nos homicídios. De acordo com os dados do ano passado, para cada mulher morta entre 20 e 29 anos por arma de fogo, morreram 15 homens.
O assunto é pauta da conferência “Epidemia da Violência: informação para ação”, marcada para quinta-feira (27/9), no Palácio Gustavo Capanema.
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