Agilidade no Judiciário

TJ-RJ e FGV querem reduzir tempo de demora de julgamentos

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13 de setembro de 2001, 14h47

O Tribunal de Justiça do Rio e a Fundação Getúlio Vargas assinaram, esta semana, um convênio para reduzir o tempo de demora dos julgamentos e aumentar a qualidade dos serviços prestados. O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, disse que um dos principais pontos será rastrear e separar as ações por temas, o que facilitaria a análise e o julgamento. Para o presidente do TJ-RJ, desembargador, Marcus Faver, o objetivo é fazer com que o TJ tenha “uma administração com filosofia de empresa privada”.

“O convênio tem a duração de cinco anos e ninguém deve esperar resultados imediatos”, disse a desembargadora Leila Mariano. Na parte processual, a desembargadora defendeu mudanças principalmente nos cartórios. O escrivão tem que ser um gerente e o povo precisa ser visto como um cliente que tem que sair sempre satisfeito.

O desembargador Jessé Torres Pereira Jr. destacou que o TJ do Rio tem hoje 2 milhões de processos em suas prateleiras. “Muitos não tem movimento, mas também não tem baixa”, explicou. Por ano, o TJ recebe em média 400 mil novas ações. O desembargador observou, ainda, que essa é uma tentativa inédita, implantar no Brasil um modelo de administração judiciária.

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