Jovens engraxates começam a trabalhar no TJ do Rio
5 de setembro de 2001, 15h26
A primeira engraxataria do projeto “Jovem Engraxate” começou a funcionar, nesta quarta-feira (5/9), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O projeto foi desenvolvido pelo juiz, Siro Darlan, da 1ª Vara da Infância e da Juventude. Os engraxates devem receber um salário mínimo, vale transporte, além de carteira assinada e matrícula escolar.
“Estou disputando com o tráfico de drogas: eles oferecem de lá, eu ofereço de cá”, disse o juiz, que deve buscar outros locais com movimento de público, como a Câmara dos Vereadores e a Assembléia Legislativa, para instalar novos postos do projeto.
O presidente do TJ-RJ, desembargador Marcus Faver, inaugurou o projeto no Fórum, onde vão trabalhar quatro jovens. O presidente destacou a preocupação de Siro Darlan com o encaminhamento dos garotos.
Os engraxates poderão atender funcionários e advogados no TJ-RJ. Além de engraxar e pintar sapatos, eles farão também pequenos consertos. O projeto está sendo feito com a parceria da empresa Shine Foot que instalou cadeiras e um pequeno balcão no TJ.
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