Rebelião em Santo André

OAB-SP acompanha negociações em rebelião de Santo André

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3 de setembro de 2001, 16h43

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP pediu para o advogado Ariel de Castro Alves acompanhar a rebelião de 330 presos da Cadeia Pública de Santo André (SP), que teve início na madrugada desta segunda-feira (3/9). Os detentos reivindicam assistência médica e transferência, por causa da superlotação das 18 celas do local que tem capacidade máxima para 98 pessoas.

Segundo o delegado da seccional de Santo André, Dejar Gomes Neto, os presos estavam planejando uma fuga em massa e foram impedidos com a descoberta do túnel pelos policiais. Não satisfeitos, ainda tentaram um “cavalo-doido” – termo utilizado pela polícia quando todos os presos de uma cela correm, ao mesmo tempo, contra as grades, geralmente serradas, e tentam derrubá-las. Como a tentativa também foi frustrada, os presos tomaram um carcereiro como refém.

O representante da OAB-SP aguarda a chegada da juíza corregedora para acompanhar as negociações. “A questão da superlotação vem se tornando crítica e um dos principais motores de violência dos e contra os presos”, explica.

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