Coluna do Rio

Procon registra aumento de reclamações contra agências de viagem

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30 de outubro de 2001, 17h14

As agências de viagem ocupam o 9ª lugar no ranking de reclamações do Procon. Mas depois do pedido de falência da Soletur, a situação mudou.

Antes mesmo de acabar o mês de outubro, o Procon já registrou um aumento de 75% nas reclamações contra agências de viagem.

Metralhadora giratória

O procurador Luiz Francisco de Souza atirou para todos os lados em entrevista à revista ‘Por Sinal’, do Sindicato do Banco Central. A publicação sai ainda esta semana.

A afirmação mais leve foi a de que o Brasil é um dos maiores paraísos fiscais do mundo e centro de lavagem de dinheiro.

Globo – capítulo I

A queda na receita publicitária em 2001 está pesando no caixa da TV Globo. A cúpula da TV chegou à conclusão de que serão inevitáveis os cortes de pessoal e a extinção de alguns programas até o fim do ano para fazer frente aos ajustes no orçamento.

A receita publicitária da Globo, no primeiro trimestre de 2001, foi 10% menor do que a obtida no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a queda foi de 15%. A expectativa é de que, nos últimos meses deste ano, a receita com os anúncios continue encolhendo.

Globo – capítulo II

A emissora está sendo obrigada a reajustar seu orçamento à atual realidade do faturamento. Para compensar, a TV teria que fazer corte nos custos entre 15% e 20% até o fim de 2001.

Embora a emissora negue que esteja pensando em demitir, centenas de funcionários poderão perder seus empregos.

A direção da Globo também está avaliando se manterá em seus quadros artistas cujos contratos vencem em dezembro, como é o caso de Angélica e Cazé. Programas considerados “pouco rentáveis” como “Altas Horas” também correm o risco de sair do ar.

Globo – capítulo III

Apesar de estar menor a receita publicitária, a Globo registrou lucro operacional de US$ 48 milhões no primeiro semestre deste ano. O resultado, porém, será insuficiente para cobrir os compromissos com juros da dívida da holding Globopar, que gira em torno de US$ 3,3 bilhões.

A TV, antes contrária à abertura das empresas de comunicação ao capital estrangeiro, estaria mudando de posição e fazendo lobby em favor do projeto. A parceria poderia significar uma injeção de US$ 3 bilhões nos cofres da emissora.

Impasse na certa

A oposição deverá criar um impasse para forçar a subcomissão da Câmara que estuda o reajuste do funcionalismo público a desempacar do índice de 7%.

Nos últimos sete anos, a inflação foi de 77% e não teve aumento de salários. A oposição promete obstruir a votação do Orçamento até que o governo negocie um percentual maior.

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