Jornal do Brasil vai processar Veja por texto publicado
22 de outubro de 2001, 13h56
O Jornal do Brasil vai processar a Revista Veja por causa de texto publicado este final de semana. O empresário Nelson Tanure, dono do JB, vai entrar com ação cível e criminal contra o repórter Policarpo Júnior e o lobista Alexandre Paes dos Santos.
No texto publicado, o lobista afirma que o dono do JB foi “caixa de campanha do ex-senador Jader Barbalho e do senador Gilberto Mestrinho, de quem conseguiu arrancar facilidades junto à Zona Franca de Manaus”.
União estável
O novo Estatuto da União Estável, preparado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, muda nomenclaturas de parceiros de uma relação afetiva estável. Eles passarão a ser chamados de conviventes em vez de concubinos como está hoje na lei.
Pela nova proposta, só o relacionamento que envolva duas pessoas legalmente desimpedidas será considerado como união estável. Quem desfez o matrimônio, mas não procurou a Justiça para acertar sua situação será tratado como bígamo se tiver nova relação duradoura.
Recompensa
O Disque Denúncia aumentou o valor da recompensa por informações que levem ao traficante Celsinho da Vila Vintém (subúrbio do Rio) de R$ 20 mil para R$ 50 mil.
Fontes da Polícia dizem que melhor do que isso, só quem souber do
paradeiro do terrorista Osama bin Laden.
Bradesco e cantor
A alemã W.D Flugzeugleichtbau, fabricante do ultraleve supostamente
defeituoso, que vitimou o cantor Herbert Vianna, pode ser levado aos tribunais pela Bradesco Seguros.
O instrumento jurídico chamado sub-rogação abre uma brecha para que a seguradora seja indenizada pela despesa com o tratamento do cantor de cerca de R$ 1 milhão.
Dor de cabeça
O PSDB ficou preocupado com o resultado de uma pesquisa nacional sobre as intenções de voto para a presidência feita por um instituto paulista.
Foram duas simulações. Em uma, José Serra ficou em penúltimo colocado, com 6,9% das preferências. Na outra, Tasso Jereissati aparece em último, com 1,3%. A informação é de uma fonte do gabinete do senador Bernardo Cabral.
Segurança
Em duas semanas, o debate sobre a regulamentação da profissão de segurança vai esquentar no Congresso Nacional. Há 1,2 milhão de pessoas exercendo a atividade no Brasil.
A remuneração gira em torno de R$ 600, sem qualificação nem direito à folga.
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