Advogada que queria bombardear EUA estaria desaparecida
3 de outubro de 2001, 18h07
A advogada Andréa de Miranda Borba que pediu autorização para “explodir bomba atômica contra todo o povo norte americano” estaria desaparecida desde março. A foto da advogada está estampada em um site sobre pessoas desaparecidas. Segundo o site, a possível causa do desaparecimento é perturbação mental. Veja o site que divulga o desaparecimento da advogada
Pelas informações do site, ela desapareceu em Barcelona em março deste ano. Segundo a assessoria da OAB de Pernambuco, a advogada ainda é inscrita na seccional.
O repórter Marco Bahe, do jornal Diário de Pernambuco, esteve no prédio onde mora a advogada. O apartamento está fechado há meses, segundo o porteiro. De vez em quando, a irmã da advogada aparece no local para pegar as correspondências.
Entre os colegas de Pernambuco, a advogada é conhecida como uma pessoa preparada e já teria sido aprovada em concursos para procuradora e promotora, mas estaria inapta para exercer os cargos.
Andréa pediu autorização para bombardear os Estados Unidos e não deixar nenhum sobrevivente, de acordo com a decisão publicada no Diário Oficial em julho deste ano. Também pediu o “direito legal legítimo de ser inimiga” dos Estados Unidos. Acusou o país de perseguição, de boicote ao seu doutorado, de restrição de liberdade, de uso de tecnologias que lhe provocaram hirsutismo.
A Justiça Federal mandou extinguir o processo, sem julgar o mérito por considerar os pedidos “juridicamente impossíveis”.
A Revista Consultor Jurídico tentou contato com a irmã da advogada, mas ninguém atendeu o telefone até às 18h15.
Processo 2000.83.00.013654-2
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