RJ: Telemar é campeã de ações nos Juizados Especiais
23 de novembro de 2001, 9h15
A Telemar é a empresa campeã de reclamações nos Juizados Especiais Cíveis no Rio de Janeiro com 2.356 ações. Em segundo lugar, está a Cerj com 662 reclamações. A Light fica em terceiro, com 285. Em quarto lugar está a Credicard com 179 ações. As outras empresas mais reclamadas foram Cartão Unibanco, Embratel, Banco do Brasil, Unibanco e Ponto Frio.
Os dados de outubro serão publicados na próxima semana no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do Rio. Pela primeira vez, o Diário Oficial do TJ-RJ publicará todos os meses os nomes das empresas mais reclamadas.
Raças e criminalidade
Nos presídios fluminenses há mais brancos do que negros. É o que demonstra a Estatística do Sistema Penitenciário Brasileiro do Rio, feita em outubro. No mês passado, estavam presos 5.275 brancos e 3.979 negros. O registro mostrou 6.306 pardos e 1.055 pessoas ‘sem informação’.
A baixa escolaridade domina nos presídios. Dos 16.615 presidiários, 1.566 são analfabetos, 9.425 têm o ensino fundamental incompleto e 2.480, o fundamental completo. Somente 54 presos possuem curso superior completo.
Orgulho carioca
Pela primeira vez em sua história, o Órgão Especial do Tribunal de Justiçado Rio se reunirá em sessão extraordinária para homenagear o novo ministro do STJ, Luiz Fux.
Carioca de 48 anos, Fux é o primeiro juiz de carreira que alcança um tribunal superior pelo Estado do Rio. A cerimônia está marcada para segunda -feira (26/11), às 17 horas.
Mais varas
O presidente do STJ, ministro Paulo Costa Leite, entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves, o anteprojeto que prevê a criação de mais varas federais.
Costa Leite sugere criação de varas no interior do Brasil, onde não existem instâncias federais para se recorrer.
Lavagem de dinheiro
A juíza Denise Frossard fará palestra no auditório do campus da Barra da Universidade Veiga de Almeida, no próximo dia 29, sobre ‘A lavagem de dinheiro e terrorismo’.
‘Os alunos de Direito precisam criar intimidade com as novas leis criminais. Quero demonstrar como essas leis funcionam. Há poucos casos registrados no Brasil’, observa.
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