Provas insuficientes

Governo arquiva mais de 10 processos contra Eduardo Jorge

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21 de novembro de 2001, 12h02

A Corregedoria-Geral da União arquivou mais de 10 processos contra o ex-secretário-geral da Presidência da República e titular do Conselho Fiscal do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Segundo o governo, os processos foram arquivados “sem prejuízo das providências que se venham a fazer necessárias, quer em face de novas notícias, quer em virtude das conclusões a que cheguem procedimentos investigatórios movidos nos órgãos competentes”.

De acordo com o governo, maior parte das denúncias foi feita com base em noticiários da imprensa, sem indicação de provas sobre recursos que teriam sido desviados da construção das obras do TRT paulista e supostos empréstimos subsidiados pelo BNDES.

A CGU entendeu que supostas irregularidades devem ser investigadas pelo Ministério Público Federal. Quanto aos empréstimos subsidiados do BNDES, a denúncia não especificou nenhum fato para que se pudesse dar início a investigação, segundo o governo, que chegou a consultar o Ministério Público Federal (Procuradoria Geral da República e Procuradoria da República do Rio de Janeiro), nos dias 7 e 12 deste mês. A CGU queria informações sobre a existência de procedimentos destinados a investigar os empréstimos. De acordo com o governo, as informações recebidas não indicaram a existência de irregularidades.

No governo existem ainda em trâmite dois outros processos que tratam de supostas irregularidades praticadas por Eduardo Jorge. Uma das denúncias é referente ao pagamento de precatório judicial do DNER em favor de uma determinada empresa e, outra, de suposta influência na escolha do presidente da SASSE, da Caixa Econômica Federal.

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