Aparência exigida

Companhia que exigia peso ideal de aeromoças é condenada

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6 de março de 2001, 0h00

A United Airlines não conseguiu convencer a Suprema Corte dos Estados Unidos a encerrar os processos abertos por comissários de bordo contra política de limite de peso imposta pela companhia aérea.

Os juízes mantiveram uma decisão que exige da empresa indenização por danos causados a aeromoças. Elas afirmam que a política as obrigava a serem mais leves do que os comissários de bordo.

A decisão do tribunal de instância inferior também permitiu o avanço de ações de discriminação etária relacionadas com o caso, informa a

Bloomberg News.

A companhia vem brigando com suas aeromoças sobre sua política de peso desde o início dos anos 70. A versão mais recente da política, em vigor de 1980 a 1994, pedia que as aeromoças pesassem entre 6,35 quilos e 11,3 quilos menos do que os comissários de bordo da mesma idade e altura, com os atendentes de bordo mais velhos autorizados a pesar alguns quilos mais do que seus colegas mais jovens.

A companhia foi a última grande empresa aérea a parar de impor exigências de peso.

A United argumentou que uma disputa anterior com as aeromoças excluiu este processo mais recente. A companhia também informou que a lei federal somente autoriza processos de discriminação etária se os patrões discriminam intencionalmente.

Fonte: Gazeta Mercantil

Revista Consultor Jurídico, 6 de março de 2001.

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