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Conversas gravadas preocupa sociedade, diz Approbato.

28 de junho de 2001, 0h00

Por Redação ConJur

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O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Rubens Approbato Machado, disse que a sociedade precisa discutir com mais profundidade e exigir das autoridades providências para evitar que escutas telefônicas clandestinas ponham em risco a segurança e liberdade dos cidadãos. A declaração de Approbato foi feita diante das notícias publicadas na imprensa com base em escutas telefônicas. A mais recente foi a interceptação telefônica de escritórios de advocacia.

Para o presidente nacional da OAB, “além de criminosa, a gravação de conversas de advogados com seus clientes viola o princípio do sigilo profissional”. De acordo com Approbato, o sigilo é instituído muito mais em favor da sociedade do que do próprio advogado”.

Segundo Rubens Approbato, independentemente da intenção da gravação da conversa, a interceptação telefônica, sem autorização judicial, é crime, “não se podendo aceitar seu uso corriqueiro”.