Futuro mais fácil

Próximo presidente indicará, pelo menos, cinco ministros do STF.

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8 de junho de 2001, 0h00

O próximo governo poderá ter um relacionamento bem mais tranqüilo com a cúpula do Judiciário. É que caberá ao próximo presidente da República indicar pelo menos cinco ministros do STF, em decorrência da aposentadoria de atuais juízes.

Em apenas três semanas, entre abril e maio de 2003, o sucessor de FHC terá três vagas a preencher. É que nesse período caem na expulsória (por completar 70 anos de idade), os ministros Moreira Alves, Sidney Sanches e Ilmar Galvão.

No seu segundo ano de governo, em 2004, o novo presidente terá a preencher a vaga que será deixada por Maurício Corrêa, que completará 70 anos no dia 9 de maio. A quinta vaga se abre em janeiro de 2006, com a aposentadoria de Carlos Velloso.

Com as aposentadorias de Ilmar Galvão e Maurício Corrêa – os próximos ministros que, pela ordem de nomeação, deverão presidir a Corte, um outro efeito: o ministro Nelson Jobim, cuja relação com o governo federal chama a atenção da comunidade jurídica, deverá assumir o comando do STF oito meses após o encerramento do mandato de Marco Aurélio.

Como herança, Jobim receberá as amarras que ele ajudou a criar para limitar os poderes do presidente do Tribunal.

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