Rebelião em Osasco

OAB-SP é impedida de acompanhar revista de presos em Osasco

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26 de julho de 2001, 17h56

Representantes da OAB-SP acompanharam, nesta quinta-feira (26/7), a rebelião no Centro de Detenção Provisória 2 de Osasco, onde os presos se amotinaram. “Fomos impedidos de acompanhar a revista da PM aos presos e temíamos uma reação violenta com a entrada da Tropa de Choque”, afirma o advogado Álvaro de Oliveira, representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP.

Oliveira chama a atenção para uma das reivindicações dos presos – a saída do diretor do presídio Itamar Rabaneira, por abuso de poder. “Este diretor já foi transferido de outra unidade pelo mesmo problema”, ressalta Oliveira. Ele também afirmou que houve tratamento violento contra os parentes dos presos, que tentaram obter informações.

A situação no CDP foi controlada, mas a rebelião deixou três presos mortos. “A OAB-SP vai entrar com uma representação junto à Corregedoria da Polícia para que se apure a violência registrada contra parentes de presos e advogados. A Ordem também quer acompanhar o inquérito para saber se os procedimentos adotados pela Secretaria de Administração Penitenciária foram adequados”, afirma o presidente da Comissão de Direitos Humanos, João José Sady.

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