Coluna do Rio

Estudo mostra que 90% dos ex-presidiários não conseguem emprego

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4 de julho de 2001, 0h00

Estudos da OAB-RJ revelam que 90% dos presos libertados não conseguem trabalho. Assim, o índice de retorno às penitenciárias também é altíssimo, além da ligação com facções criminosas. Tal adesão já foi institucionalizada. Nenhum preso ingressa em delegacia do Rio ou de São Paulo sem identificar sua facção.

De acordo com os estudos, o sistema penitenciário brasileiro não é carente de presídios de segurança máxima, como muitos pensam, mas de unidades semi-abertas. Segundo a OAB-RJ, 30% de 200 mil presos brasileiros poderiam gozar dos benefícios das unidades semi-abertas.

Pelo menos 20 mil presos já cumpriram sua pena e poderiam estar em liberdade, mas os processos estão emperrados por falta de pessoal de apoio. E os estados desperdiçam R$ 20 milhões por mês mantendo esses detentos.

Programação alterada

A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto do senador Pedro Simon que certamente provocará reação das televisões e da indústria cinematográfica. O projeto modifica a programação voltada para o público de zero a 16 anos, evitando a exibição de filmes que, segundo o senador, “levam os jovens à prática de violência”.

Pedido de ajuda

A Associação dos Engenheiros da Petrobrás deve solicitar o auxílio do MP estadual para evitar novos acidentes. A bacia de Campos abriga a frota de helicópteros off-shore mais velha do mundo. Eles têm, em média, 17 anos. Cada um vale 799 mil dólares. Um novo custa 6,5 milhões de dólares. As prestadoras de serviço não os substituíram por causa dos contratos de curta duração.

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