Coluna do Rio

Vítima do incêndio do programa da Xuxa vai processar hospital

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21 de janeiro de 2001, 23h00

A família do palhaço Renato Ferreira da Silva, que se intoxicou no incêndio do programa da Xuxa, está decidida: vai processar o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por mau atendimento.

A vítima foi examinada apenas superficialmente, apesar de apresentar crise respiratória aguda e os pulmões intoxicados por gases. A CTI de um hospital particular foi responsável pelo seu salvamento.

Campeão de MPs

O presidente Fernando Henrique Cardoso, com dois mandatos sucessivos, é o recordista em edição de Medidas Provisórias.

Em seus dois governos editou, por enquanto, 4.586 MPs. Nos quatro primeiros anos foram 2.609. Nos dois seguintes, mais 1977 medidas.

José Sarney foi quem apresentou menos, apenas 147 MPs. O ex-presidente Itamar Franco foi responsável por 505 e Fernando Collor, até mesmo por não ter tido tempo útil no cargo, editou 160 medidas.

Culturas diferentes

Na Inglaterra, a Justiça multou o dono de um Sex Shop porque os filmes pornográficos que vendia não eram tão “hard”.

Enquanto isso, no Brasil, o deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ) apresentou um Projeto de Lei proibindo qualquer tipo de anúncio erótico.

Para resolver

Depois de investir 20 milhões de dólares, a Braspetro, que pesquisa e perfura o solo em Cuba à procura de petróleo, está bem próxima de dar independência no setor à ilha.

Se achar óleo, no volume que espera, a empresa terá que investir mais de 1 bilhão de dólares. É caro, mas resolveria de uma só tacada o problema de petróleo de Cuba e do Brasil.

Destilando

Do sempre cáustico deputado Delfim Neto: “O Pedro Malan foi o ácido sulfúrico da Reforma Tributária. Não sobrou nada”.

Oferta

Um escritório de advocacia colocou um outdoor na Av. Presidente Vargas, centro do Rio de Janeiro, oferecendo “excelentes resultados em 1ª e 2ª estância (sic) para taxistas”.

Eles ficaram em dúvida. Não sabem se vão comprar serviços jurídicos ou fazendas…

Carroças no caminho

Para evitar que os cavalos levem uma vida de presidiário sem regalias, o vereador Cláudio Cavalcanti quer enquadrar os donos dos animais.

Numa dobradinha com sua mulher, a secretária de Defesa dos Animais, Maria Lúcia Frota, já definiu que apresentará Projeto de Lei para que as carroças e charretes tenham placas e, os condutores, carteira de habilitação.

No já apelidado Código Carioca para Cavalos, serão criadas linhas para definir o itinerário de cada “microjegue” (a versão quatro patas de um táxi). Tudo para que não surja um movimento do tipo “Diárias Nunca Mais” dos charreteiros.

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