A CPI do Futebol do Senado poderá não ver atendido seu pedido de quebra de sigilos bancário e fiscal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes entrou nesta quarta-feira (10/1) com mandado de segurança, por meio de pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra ato da CPI, sob a alegação de não haver competência constitucional para determinar a quebra de sigilos.
As CPIs do Senado e da Câmara estão apurando contrato entre a CBF e a Nike Internacional, por suspeitarem de irregularidades.
Na semana passada, o presidente do STF, ministro Carlos Velloso, havia concedido liminares suspendendo as determinações das duas CPIs de quebra dos sigilos bancário e fiscal de vários dirigentes de clubes de futebol, para apurar se houve envolvimento no caso.
Na opinião do ministro Carlos Velloso, as decisões tomadas pelas CPIs não estavam bem fundamentadas.