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Justiça goiana destrói provas de crimes

10 de dezembro de 2001, 15h54

Por Redação ConJur

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Aproximadamente 16 mil fitas cassetes e de vídeo, CDs piratas e centenas de objetos vinculados a processos criminais da comarca de Goiânia foram destruídos. A autorização para a destruição foi feita pelos juízes criminais depois de constatarem que os processos identificados com os objetos já haviam sido julgados e arquivados.

Dentre as peças, algumas guardadas há mais de 30 anos, haviam aparelhos de som danificados, machados, pedaços de pau, facas e facões utilizados como arma de crime.

Foram inutilizados canivetes, chicote, roupas de vítimas de assassinato e até um espeto de churrasco usado em homicídio e recolhido pela Justiça como prova do crime.

A destruição dos CDs piratas coincide com a devassa que vem sendo feita pela polícia goiana, principalmente na capital, contra o comércio ilegal desses produtos. Milhares de discos já foram apreendidos.

A destruição ocorreu no Depósito Público com o auxílio de um rolo compressor cedido pela Prefeitura de Goiânia.