Crueldade no Parque

Maníaco do Parque é condenado a 16 anos de prisão por assassinato

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11 de agosto de 2001, 10h41

O ex-motoboy, Francisco de Assis Pereira, o maníaco do Parque, foi condenado, por 7 votos a 0, a 16 anos de prisão pelo assassinato da comerciária Rosa Alves Neta. Pereira é acusado de ter matado sete mulheres. Ele já foi condenado a cumprir pena de 107 anos de prisão por estupro, atentado violento ao pudor e roubo.

No início do julgamento, na quinta-feira (9/8), Pereira confirmou o crime que ocorreu em 1998. Ele disse que matou Rosa, depois conhecê-la no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Mas afirmou que não tinha consciência do que estava fazendo, já que estava “possuído por uma força maligna”.

O julgamento de Pereira aconteceu, no Fórum Criminal da Barra Funda, no 1.º Tribunal do Júri. Pela primeira vez, o ex-motoboy enfrentou um júri popular.

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Pereira disse que levou Rosa até o Parque do Estado, onde lhe aplicou uma “gravata”. “Mas ela já estava morta com o susto, mal relei no pescoço”, afirmou.

“Eu sabia o que estava fazendo, mas não tinha controle”, disse. O ex-motoboy classificou o seu distúrbio de “adoração imoral viciosa prostíbula” e disse que era controlado por “fantasias desordenadas”.

O ex-motoboy não confirmou, porém, que tivesse ocultado o cadáver de Rosa. Ele disse que entrou em desespero ao vê-la morta e abandonou o corpo. “Eu saí chorando e fui para casa”, afirmou. Ele voltou ao local do crime para “socorrê-la”, mas negou que tivesse mexido no corpo.

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